Somos todos convidados para o banquete nupcial do Senhor!

Ontem estivemos mais uma vez reunidos.
Esse grupo de amigos, que um dia resolveu se unir para louvar ao Senhor e levar Sua Palavra ao mundo, cresce a cada dia. Cresce não apenas em número, mas principalmente na fé, na confiança em Deus, na certeza de Seu amor e na amizade.
Não somos mais apenas conhecidos ou colegas de igreja. Somos amigos, amigos em Deus... amigos uns dos outros e cada vez mais amigos de Cristo e de Maria.
E foi com esta certeza e alegria que estivemos juntos para cantar, louvar, partilhar nossas experiências e rezar, sempre juntos!

Após nossa oração inicial, onde cada um ao seu modo teve a experiência de se sentir nos braços do Pai, nos foi apresentada a Palavra que seria partilhada. Ela está no capítulo 22 do Evangelho de Mateus, onde Cristo nos diz:

“Jesus voltou a falar-lhes em parábola e disse: ‘O Reino dos Céus é semelhante a um rei que celebrou as núpcias do seu filho. Enviou seus servos para chamar os convidados às núpcias, mas estes não quiseram vir. Tornou a enviar outros servos, recomendando: ‘Dizei aos convidados: eis que preparei meu banquete, meus touros e cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde às núpcias’. Eles, porém, sem darem a menor atenção, foram-se, um para o seu campo, outro para o seu negócio, e os restantes, agarrando os servos, os maltrataram e os mataram. Diante disso, o rei ficou com muita raiva e, mandando as sua tropas, destruiu e incendiou-lhes a cidade. Em seguida, disse aos servos: ‘As núpcias estão prontas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às encruzilhadas e convidai para as núpcias todos os que encontrardes’. E esses servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons, de modo que a sala nupcial ficou cheia de convivas. Quando o rei entrou para examinar os convivas, viu ali um homem sem a veste nupcial e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem a veste nupcial?’ Ele, porém, ficou calado. Então disse o rei aos que serviam: ‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o fora, nas trevas exteriores. Ali haverá choro e ranger de dentes. Com efeito, muitos são chamados, mas poucos escolhidos’.”

A cada dia, a cada momento, nosso Rei que é Deus nos faz o convite para partilhamos do banquete preparado em honra de Seu Filho Jesus Cristo. E quantas vezes, submersos nas obrigações e problemas de nosso dia-a-dia não recusamos este convite e preferimos a distância, o refúgio do mundo, ao invés do colo do Pai?
Fazemos isso não porque rejeitamos o seu amor, mas sim por não entendermos os seu alcance. Nossos olhos e mente são incapazes de comprender a ação de Deus em nossoas vidas. Apenas pelo amor conseguimos nos aproximar verdadeiramente Dele e perceber quão belos são Seus sonhos para nossos vidas.

Mas não importa quantas vezes recursamos este convite. Deus deseja tanto que estejamos ao Seu lado que nunca desiste de nos chamar. Seu convite se renova a cada momento na esperança de um dia ouvir o nosso sim verdadeiro. Precisamos apenas ter a consciência de que o tempo que temos para aceitá-Lo é este mesmo, o tempo que permanecemos neste munto terreno, e que a cada dia definha, aproximando-se de seu fim.
Também não podemos nos esquecer de nossas vestes para que possamos nos apresentar dignamente diante do Rei. Nossas vestes são os nossos corações, nossos pensamentos e atitudes, os quais são purificados pela oração, pela confissão e pela observância dos preceitos traçados por Deus.
E é com a esperança de que depende apenas de nós estarmos ou não no banquete nupcial de Cristo que mais uma vez nos colocamos à disposição do Pai e bradamos o nosso SIM!
Sim, decidimos não perder mais tempo! Aceitamos o convite! Queremos vestes novas, ser renovados por esse amor de Pai. E é por reconhecermos-nos fracos e pecadores que estendemos nossas mãos a esse Deus de Misericórdia e clamamos AJUDA-NOS SENHOR!

Que o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo nos guardem para a vida Eterna!