quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fé nas dificuldades!













Olá crianças,
Mais uma vez, e com a graça de Deus nosso Pai, estivemos reunidos. Reunidos para partilharmos nossas vidas, nossas alegrias, vitórias, e também nossas dificuldades e problemas. É assim que caminhamos, é assim que estamos seguindo há tantos meses, e é assim que continuaremos a caminhar... sempre de braços dados e corações unidos, pois assim somo mais fortes, somos capazes de resistir às tempestades da vida.
A Palavra que nos guiou nessa noite está nos capítulos 1 e 2 do Livro de Jó, onde está escrito:

“Era uma vez um homem chamado Jó, que vivia no país de Hus. Era um homem íntegro e reto, que temia a Deus e evitava o mal. Tinha sete filhos e três filhas. Possuía também sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, quinhentas mulas e grande número de empregados. Jó era o mais rico dos homens do Oriente. Os filhos de Jó costumavam fazer banquetes, um dia na casa de cada um, e convidavam as três irmãs para comer e beber com eles. Quando terminavam esses dias de festa, Jó os mandava chamar, para purificá-los. Ele madrugava e oferecia um holocausto para cada um deles, pensando: «Talvez meus filhos tenham pecado, ofendendo Deus em seu coração». E Jó fazia assim todas as vezes. Certo dia, os anjos se apresentaram a Javé e, entre eles, foi também Satã. Então Javé perguntou a Satã: «De onde você vem?» Satã respondeu: «Fui dar uma volta pela terra». Javé lhe disse: «Você reparou no meu servo Jó? Na terra não existe nenhum outro como ele: é um homem íntegro e reto, que teme a Deus e evita o mal». Satã respondeu a Javé: «E é a troco de nada que Jó teme a Deus? Tu mesmo puseste um muro de proteção ao redor dele, de sua casa e de todos os seus bens. Abençoaste os trabalhos dele e seus rebanhos cobrem toda a região. Estende, porém, a mão e mexe no que ele possui. Garanto que ele te amaldiçoará na cara!» Então Javé disse a Satã: «Pois bem! Faça o que você quiser com o que ele possui, mas não estenda a mão contra ele». E Satã saiu da presença de Javé. Certo dia, os filhos e filhas de Jó comiam e bebiam na casa do irmão mais velho. Um mensageiro chegou à casa de Jó e lhe disse: «Os bois estavam arando e as mulas pastando perto deles. Os sabeus caíram sobre eles, mataram os empregados a fio de espada e levaram o rebanho. Só eu escapei para lhe contar o que aconteceu». Mal acabara de falar, quando chegou outro e disse: «Caiu um raio do céu e queimou e consumiu suas ovelhas e pastores. Só eu escapei para lhe contar o que aconteceu». Mal acabara de falar, quando chegou outro e disse: «Um bando de caldeus, dividido em três grupos, caiu sobre os camelos e os levou embora, depois de matar os empregados a fio de espada. Só eu escapei para lhe contar o que aconteceu». Mal acabara de falar, quando chegou outro e disse: «Seus filhos e filhas estavam comendo e bebendo na casa do irmão mais velho, quando um furacão veio do deserto, atingindo a casa pelos quatro lados, e ela desabou sobre os jovens e os matou. Só eu escapei para lhe contar o que aconteceu». Então Jó se levantou, rasgou a roupa, rapou a cabeça, caiu por terra, e disse: «Nu eu saí do ventre de minha mãe, e nu para ele voltarei. Javé me deu tudo e Javé tudo me tirou. Bendito seja o nome de Javé!» E, apesar de tudo, Jó não pecou e não acusou Deus de ter feito alguma coisa injusta.
Certo dia, os anjos se apresentaram a Javé e, entre eles, foi também Satã. Então Javé
perguntou a Satã: «De onde você vem?» Satã respondeu: «Fui dar uma volta pela terra». Javé lhe disse: «Você reparou no meu servo Jó? Na terra não existe nenhum outro como ele: é um homem íntegro e reto, que teme a Deus e evita o mal. Ele continua firme na sua integridade. E você, a troco de nada, me lançou contra ele para o aniquilar». Satã respondeu a Javé: «Pele por pele! O homem dá tudo o que tem para manter a vida. Estende, porém, a mão e o atinge na carne e nos ossos. Garanto que ele te amaldiçoará na cara!» Então Javé disse a Satã: «Faça com ele o que você quiser, mas poupe a vida dele». E Satã saiu da presença de Javé. Satã feriu Jó com feridas graves, desde a planta do pé até a cabeça. Então Jó pegou um caco de telha para se coçar, sentado no meio da cinza. Sua mulher lhe disse: «E você ainda continua em sua integridade? Amaldiçoe a Deus e morra de uma vez!» Jó respondeu: «Você está falando como louca! Se aceitamos de Deus os bens, não devemos também aceitar os males?» E, apesar de tudo isso, Jó não ofendeu a Deus com palavras. Nesse meio tempo, três amigos de Jó ficaram sabendo de todas as desgraças que o tinham atingido. Eram eles: Elifaz de Temã, Baldad de Suás e Sofar de Naamat. Cada um partiu de sua terra e se encontraram para compartilhar a dor de Jó e o consolar. Quando o viram de longe, não o reconheceram, e começaram a chorar. Rasgaram a roupa e jogaram pó sobre a cabeça. Depois sentaram-se no chão ao lado dele, por sete dias e sete noites. Vendo o enorme sofrimento de Jó, não lhe disseram nenhuma palavra.”


Tudo o que foi dito nessa noite permitiu a cada um de nós tomarmos contato com os problemas de nossos irmãos e com os nossos próprios. Nos deu a chance de aconselharmos a nossos amigos e a nós mesmos. Possibilitou a cada um ter a exata noção dos problemas que têm em suas vida e do quanto o seu tamanho muitas vezes é relativo frente às dificuldades enfrentadas por nossos irmãos.
A cada dia o seu fardo. A cada dias as suas dificuldades. Não devemos fugir dos problemas que nos afligem, assim como não devemos pura e simplesmente aceitá-los em nossa vida. Em nenhum momento devemos amaldiçoar a nossa sorte, nada do que acontece é por caso, tanto as coisas boas quanto as ruins devem ser motivo para que se dê louvor a Deus: as primeiras porque refletem que um pouquinho do céu pode ser vivido aqui mesmo onde estamos; as segundas, porque sendo cristão, sabemos que muitas vezes é nos momentos de dor que sentimos mais forte a presença de um Deus que sempre esteve e está ao nosso lado.
Creiamos que Deus nos dá força e sabedoria para enfrentar todos os nossos medos e problemas. Basta que abramos os ouvidos, e principalmente o coração, para a sua Palavra.
Vivamos com alegria e fé essa Quaresma!


Que o Corpo e o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo nos guardem para a vida Eterna.


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